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O bafafá
O que é estar “ligado” às Farc? Bem, depende, evidentemente, do que se considera “ligado”. Fazer de conta que PT e Farc são como água e óleo, por exemplo, com moléculas que não se comunicam, ah, isso é falso. Falsíssimo!1 - O PT é um dos fundadores do Foro de São Paulo, entidade da qual as Farc faziam parte. Oficialmente, deixaram a entidade — “deixaram”, não foram expulsas. Quando estavam lá, já seqüestravam, já matavam, já mantinham campos de concentração na floresta. Sob o mesmo teto de Lula, o chefão do grupo, e de Fidel Castro, o outro chefão! Isso é estar ligado? O PT não vai me processar por isso. Não vai porque eu falo a verdade. É uma ligação?
2- Em 2005, petistas mantiveram em Brasília uma reunião com representantes das Farc. Um agente da Abin disse que a organização prometeu US$ 5 milhões ao partido. Não há comprovação de que o dinheiro tenha sido entregue. Mas a reunião aconteceu. E o PT, de novo, não vai me processar porque isso é um fato. É ligação?
3 - Dilma Rousseff, então ministra da Casa Civil, requisitou a mulher de Olivério Medina, representante das Farc no Brasil, para trabalhar no Ministério da Pesca em Brasília. Vai ver para catar lambari no Lago Paranoá. Num e-mail, Medina comunica o fato ao terrorista Raúl Reys (aquele pançudo que foi morto no Equador) e deixa claro que a contratação faz parte de uma operação para proteger aquela que chama “Mona” (apelido da patroa). O PT não vai me processar por isso porque o requerimento assinado por Dilma existe e porque o e-mail de Medina a Reyes existe. É uma ligação?
Assim escreveu o “marido da Mona” para o terrorista Reyes sobre a contratação:
Na segunda-feira, dia 15, a “Mona” começou em seu novo emprego e para garanti-la ou impedir que a direita em algum momento a hostilize, a colocaram na Secretaria da Pesca, trabalhando no que chamam aqui de cargo de confiança ligado à Presidência da República.Tá bom. Publico abaixo o documento assinado por Dilma requisitando a mulher de Medina, uma grande especialista em… pesca!
- Reportagem do jornal El Tiempo, da Colômbia - integra aqui, demonstra que Medina continua ligado aos terroristas. Na verdade, é um dos chefões de uma organização que tem 400 núcleos espalhados pelo mundo. No Brasil, segundo o El Tiempo, ele responde pela troca de drogas por armas. E sua mulher, não obstante, foi requisitada pessoalmente por Dilma para trabalhar em Brasília. O PT não vai me processar por isso porque a reportagem, com fartura de dados, existe. Isso é uma ligação?
- A Revista Cambio, da Colombia, publicou uma série de e-mails que estavam no computador do terrorista Raul Reyes, morto por forças colombianas no Equador, listando aqueles que seriam “os amigos” das Farc no Brasil, a saber: José Dirceu, Roberto Amaral, Gilberto Carvalho, Erika Kokay, Celso Amorim, Marco Aurélio Garcia, Perly Cipriano (da Secretaria de Direitos Humanos), Paulo Vannuchi e Selvino Heck, assessor de Lula. A integra da reportagem da revista colombiana está aqui. Carvalho, chefe de gabinete de Lula, chegou a se manifestar. Disse ter intercedido em favor de Medina quando estava preso por motivos humanitários. Marco Aurélio afirmou que os e-mails eram uma armação. A Interpol o desmentiu: são verdadeiros. O PT não vai me processar por isso porque os e-mails existem, e a reportagem existe. Não vai também porque o presidente da Colômbia, Alvaro Uribe, forneceu os documentos a Lula. Não aconteceu nada.
No e-mail, datado de 29 de julho de 2005, por exemplo, Medina escrevia para o chefão do terror: “Os amigos daqui [do Brasil] me advertiram que deveria ficar atento, pois há uma comissão da Procuradoria que tem uma ordem de captura”. Em seguida, Medina diz que esses amigos lhe asseguraram que não deveria se preocupar porque “a cúpula do governo com apoio de Celso Amorim estavam a par. Eles não apoiariam uma captura por crimes políticos”. Isso é uma ligação?
Em entrevista histórica ao jornal Le Figaro, Marco Aurélio Garcia, aquele que aparece como amigo das Farc na revista Cambio, afirma que o Brasil é neutro sobre o caráter terrorista das Farc. Marco Aurélio acha que um grupo que seqüestra, degola, assalta, faz tráfico de droga não pode ser considerado ainda terrorista. A entrevista está neste link: ESCÂNDALO! ESCÁRNIO! ESTUPIDEZ! É TOP TOP GARCIA NA ÁREA. E vocês certamente se lembram da imagem inesquecível deste senhor, com o seu chapéu Panamá, se embrenhando na selva, numa operação liderada pela turma de Chávez, para libertar reféns, numa operação NEGOCIADA com as Farc, que não tinha o endosso do governo colombiano. O PT não vai me processar por isso também. Porque isso também é um fato.
Encerro
Não sou político, não pertenço a partido nenhum e não preciso dançar o minueto com o PT. Se Lula pode subir num palanque em Diadema e MENTIR que o governo de São Paulo cria dificuldades para as obras do PAC dentro do Estado, acho que posso falar a verdade sobre este binômio “PT-Farc”. A reação petista tem muito de cálculo. Segundo li, está mais interessado em desqualificar o deputado Índio da Costa, com a ajuda das franjas petistas ou filopetistas da imprensa, do que em negar propriamente a ligação com as Farc. Usa a entrevista do outro como uma janela de oportunidades.O PT gosta de democracia? Não gosta! E a VEJA fez muito bem em estampar na capa, na edição passada, o monstrengo do autoritarismo. Ou aquele programa do “rubriquei, mas não traguei” não era mais uma iniciativa, entre tantas, para censurar a imprensa? O Brasil está mais democrático com o PT? Uma ova! Crescimento econômico e distribuição de renda podem se combinar bem com democracia, mas não são coisas sinônimas. Um governo que viola o sigilo bancário de um caseiro e o sigilo fiscal de um dirigente da oposição não está mais democrático, mas menos. Já expliquei aqui por quê. Confundir melhoria das condições de vida com mais democracia é coisa que agrada a ditadores. Ou o Brasil do ciclo militar foi mais democrático do que o país que o antecedeu?
Se o PT não quer ser confundido com um partido da desordem, que, então, não se confunda com ele. Ademais, as Farc não são o único grupo terrorista com o qual a legenda já flertou. Lula já manifestou o interesse em bater um papinho com o Hamas. E é hoje o grande aliado de Ahmadinejad, que financia o terror em três outros países.
Entendo que o PT, os petistas e os jornalistas isentos estejam bravos. Mas não dá pra turma posar de vestal indignada a esta altura do campeonato. Se o PSDB e até o DEM ficam com receio de chamar as coisas pelo nome, eu não fico. Com os devidos links para o divertimento dos meus leitores.
Pronto, queridos! Agora deixem o Tio Rei curtir o seu calor, enquanto vocês amargam esse frio desgraçado do aquecimento global…
Coluna de Diogo Mainardi, na Veja.
“O Brasil é uma espécie de Macaé do mundo. Isso é uma sorte. Se o Brasil fosse a Inglaterra, Lula já estaria consagrado como o nosso Chamberlain. Sempre que alguém quer guerrear, surge algum pateta tentando ser intermediário da paz. Em 1938, o primeiro-ministro da Inglaterra, Chamberlain, viajou para a Alemanha para negociar olho no olho com Hitler. Depois de alguns encontros, eles assinaram um tratado de paz, pelo qual Hitler se comprometia a ocupar apenas uma parte do território da Checoslováquia. Chamberlain voltou à Inglaterra comemorando a paz. Seis meses mais tarde, Hitler atropelou Chamberlain e ocupou o resto da Checoslováquia. Em seguida, ocupou a Europa inteira.
Se Lula é o Chamberlain de Macaé, Mahmoud Ahmadinejad só pode ser o Hitler de Macaé. Como Hitler, ele mata seus opositores. Como Hitler, ele persegue as minorias. Como Hitler, ele tem um plano para eliminar todos os judeus. Só lhe falta o poder de fogo, porque um Macaé, felizmente, é sempre um Macaé. O papel de Lula é esse: dar-lhe algum tempo para que ele possa obter uma arma nuclear. Na semana passada, um articulista do Washington Post chamou Lula de “idiota útil” de Mahmoud Ahmadinejad. O articulista está certo. Mas há outros “idiotas úteis”, além de Lula. O G15, reunido neste domingo no baile funk iraniano, conta também com a Venezuela, de Hugo Chávez, com o Zimbábue, de Robert Mugabe, e com a Indonésia, de Susilo Bambang Yudhoyono, eleito pela Time, em 2009, uma das 100 personalidades mais influentes do mundo. Time é uma espécie de VEJA de Macaé.”
As piadas no Brasil costumam nascer prontas, saídas mesmo da própria natureza dos fatos. Pouco mais de uma hora depois que a mais escandalosa afronta à Lei Eleitoral de que se tem notícia foi ao ar — o horário político do PT (ver posts de ontem) —, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu punir o PT pelo programa exibido em dezembro do ano passado: multa de R$ 20 mil para o partido, de R$ 5 mil para Dilma Rousseff e cassação do próximo horário semestral do partido, previsto para… 2011 — ano em que não haverá eleição!!!
Atenção! O programa de dezembro foi muito mais brando do que o de ontem. Se uma das punições era a cassação do horário seguinte a que o partido teria direito, por que, então, não se evitou a ilegalidade desta quinta? A resposta é de fazer corar as catedrais: porque o TSE não conseguiu julgar a tempo a representação das oposições! O PT escarnece das leis de caso pensado. O TSE… Bem, o TSE, eu não sei.
Este é o tribunal que cassou governadores de estado e que pôs em seu lugar opositores que não tinham sido eleitos por ninguém! Isso dá uma medida do seu poder. Pode muito! Só não pôde julgar a tempo uma representação que coibiria um crime anunciado.
Crime anunciado? Sim, senhores! O jornalismo já havia antecipado o espírito do programa do PT. Eu mesmo escrevi um longo texto na madrugada de ontem sobre o que chamei de “celebração de mentiras sobre o passado e sobre o presente”. Estava claro que o PT forçaria a mão no horário político para tentar mover a candidata Dilma Rousseff, que andou se atrapalhando, enroscada em seus próprios… méritos, digamos assim.
É evidente que eu não estou aqui a advogar que se aplicasse uma punição antecipada, por algo que nem mesmo tinha ido ainda ao ar. Ao contrário: estou afirmando que o partido deveria ter sido punido POR AQUILO QUE FOI AO AR EM DEZEMBRO. Só que o julgamento deveria ter ocorrido a tempo para que não estivéssemos agora diante do que se caracteriza como um prêmio ao crime.
O PT, então, vai pagar alguns tostões de multa — imaginem o que representam R$ 25 mil reais em meio aos milhões que circulam numa campanha — e vai perder o tempo a que teria direito no semestre que vem, que nem é ano eleitoral!? A conclusão é uma só: o crime compensa. Assim, ou se opta pelo erro ou se passa, então, por bobo. O programa do DEM será no dia 27 de maio; o do PPS, em 10 de junho, e o do PSDB, 17 do mesmo mês. O que deve fazer cada um desses partidos? Respeitar a lei e dar ao PT a vantagem comparativa de mandar a legislação às favas ou responder na mesma moeda, apostando numa multa irrisória e na perda do tempo em 2011, quando os programas serão mesmo irrelevantes? Não fazê-los será até medida de economia!
Civilizados, diremos todos: “Não! Há que se seguir a lei! Um erro não justifica o outro!” E assim segue, então, o PT, sempre confiando que a coerência é uma cruz que deve ser carregada apenas por seus adversários, nunca pelo próprio partido? Boa parte das facilidades que Lula encontrou para governar, diga-se, decorreu deste fato: as oposições votaram com seus princípios; o PT, com o oportunismo. A mini-reforma da Previdência que o partido fez, por exemplo, contou com apoio dos adversários — afinal, elas haviam defendido aquelas medidas quando governo. O PT é que as havia bombardeado quando oposição. Propostas que os petistas, como governistas, defendiam na esfera federal, eles rejeitavam em São Paulo como oposicionistas. Eis o PT: na oposição, sabota quem está no governo; no governo, sabe que não será sabotado. Lembro tais questões, de outra área, para evidenciar que o partido não tem compromisso com a civilidade política.
O programa foi um vale-tudo escancaradamente eleitoral. E já se sabe que há um instituto de pesquisa, o Sensus, encerrando seu campo justamente amanhã. Alguém poderá dizer: “Pô, Reinaldo, isso não caracteriza nenhuma forma de manipulação; afinal, reproduz o ambiente da campanha tão logo comece o horário eleitoral; Lula estará ao lado de Dilma na TV, afirmando aquelas mesmas coisas”. É verdade! Só que os adversários da petista também estarão na TV, com programas eleitorais.
Esse coquetel envolvendo ilegalidades e malandragem é um golpe de força que o PT aplica para tentar, nem que seja na porrada, empatar um jogo que, todos sabem, começou mal para Dilma Rousseff. E noto: pouca importa o efeito que a pantomima de ontem possa ter. Essa não é a questão mais importante. O que constrange é ver o presidente da República, em pessoa, a ser o mestre de cerimônias da mais descarada ilegalidade.
E não é a primeira vez. Sou obrigado a lembrar de novo que Jackson Lago, governador do Maranhão, acabou cassado porque seu antecessor e aliado fez numa solenidade rigorosamente o que Lula fez por Dilma Rousseff naqueles eventos ilegais de que ela participou e que custaram ao presidente não mais do que duas multas de R$ 5 mil. Em novo ato ilegal, ele fez chacota das punições.
O que se está aqui cobrando de tão formidável ao presidente e aos petistas? Que respeitem as regras do jogo. E que o TSE seja um pouco mais célere para sacar o cartão amarelo.
A pré-candidata do PT à Presidência, Dilma Rousseff, foi na terça-feira à noite a um encontro com Michel Temer (PMDB), presidente da Câmara, declarar a sua rendição. Mas não bastou. Saiu do encontro sem o “sim” definitivo. A mercadoria já subiu de preço. E isso começa a revelar o chamado “custo PMDB”, que também pode ser chamado de “Risco Dilma”. Explico-me.
Depois de Lula ter sido malsucedido na tentativa de sabotar a candidatura de Temer a vice na chapa encabeçada por Dilma, restou aos petistas fazer o “convite”. Os peemedebistas exigiram o ritual de humilhação. Afinal, era preciso que uma coisa ficasse muito clara: entre PT e PMDB, quem não tem opção é o partido de Lula. O outro sempre pode bandear-se para o lado do tucano José Serra, como farão alguns diretórios regionais, levando consigo seu latifúndio televisivo. O PT lideraria, nessa hipótese, uma coligação de nanicos ou quase-nanicos. E ficaria ainda mais dependente do “fator Lula”.
Seria uma tragédia. Serra certamente não dispensaria o PMDB, mas sua postulação não depende do apoio do gigante. Sem o PMDB, a candidatura de Dilma ficaria extremamente fragilizada, apesar do amparo de Lula.
Os peemedebistas sabem que seu apoio não tem preço — ou melhor: tem um preço enorme. Nesse particular sentido, a boa largada do tucano e a impressionante soma de trapalhadas da petista fazem o PMDB valorizar ainda mais a mercadoria. Na sua habitual arrogância, Lula e os petistas acreditaram poder engabelar Temer, Sarney, Renan e moralistas do gênero e impor a solução Henrique Meirelles — uma espécie, assim, de PMDB sem peemedebismo. Deu errado, como se sabe.
Pois bem! Dilma fez o convite, mas o PMDB, olhem que coisa, fez-se de rogado — ou “de estreito”, como diria o Marquês de Sade… Não declarou apoio, não! Temer está muito honrado, claro, claro, mas decisão mesmo, para valer, só em junho. Esse negócio de partir já para o rala-e-rola é coisa para PC do B, PSB, PDT, os que não têm como impor a sua vontade. Os peemedebistas pretendem dar a palavra final só no dia 12 do mês que vem, véspera da convenção do PT.
Há chances reduzidíssimas, próximas de zero, de o PMDB “nacional” não fechar com Dilma, embora os diretórios regionais tenham liberdade para fazer o que acharem melhor. Mas, enquanto a possibilidade existe, os peemedebistas fazem como os deuses antigos, segundo Fernando Pessoa: “vendem quando dão”, e os petistas tentarão “comprar a glória com desgraça”. Os minutos do partido na TV custarão a imposição de soluções regionais a que o PT aqui e ali vai resistir inutilmente. É o caso, por exemplo, de Minas Gerais. O PMDB não aceita qualquer solução que não seja Helio Costa na cabeça de chapa. A decisão, que todos sabem qual é, sai daqui a um mês.
Dilma, está posto, não é Lula. Os peemedebistas estão demonstrando que já a fizeram refém do partido — e isso será o normal caso ela se eleja presidente da República. Vejam que fato curioso, notável mesmo! Ao tentar o seu terceiro mandato por procuração, escolhendo para protagonista da peça a camareira tarefeira — e Dilma não tem a desenvoltura de Anne Baxter em All About Eve —, Lula jogou a sorte da candidatura de seu partido no colo do PMDB e de seus notáveis patriotas. Mais do que isso: caso Dilma seja eleita, jogou a sorte do país.
Sim, todos têm aliados incômodos, até Marina Silva. A questão não é essa. O caso de Dilma é um pouco diferente. Se vocês não gostam da fachada petista que tem a sua candidatura, saibam que isso é só a parte externa mesmo do Cavalo de Tróia. O ventre do bicho está lotado de peemedebistas prontos para fazer com o país o que os gregos, afinal, fizeram com Tróia..