Como o senhor vê a intensificação dos conflitos na zona rural de Pernambuco, que já resultaram na morte de quatro seguranças, contratados por proprietários rurais?
Os conflitos agrários em Pernambuco estão ligados a algumas características bem particulares da ação do MST naquele Estado. A começar pelo estilo do principal líder do movimento ali, o Jaime Amorim, que sempre agiu com um claro viés militarista, de constante enfrentamento. O Amorim, vale a pena lembrar, foi suboficial do Exército e tem um estilo extremamente duro.
Esse estilo extremamente duro já era visível no governo anterior, quando o senhor era ministro?
Sim, durante o governo de Fernando Henrique, o Amorim depredou em mais de uma ocasião a sede do Incra no Estado. Também esteve à frente de uma ação que terminou com um carro do Incra incendiado. Ele chegou a invadir e atacar um navio com coquetéis molotov, para protestar contra o embarque de grãos transgênicos. Para mim são sinais claro de quem cultiva o estilo militarista, brigadista. Quem for à fazenda que ele transformou em sede de operações, na região de Caruaru, verá que se parece com um bunker, com suas paredes decoradas com fotos do guerrilheiro Che Guevara. Ele trabalha protegido por vários postos de controle de entrada e saída de pessoas, rodeado por gente armada.
Os locais não são controlados pelo governo do Estado que o senhor representa no Congresso?
Não. Infelizmente, a PM de Pernambuco não pode entrar nos assentamentos, não pode fazer revistas, não pode realizar operações de desarmamento. Isso se deve a uma política antiga dos governadores, que temem conflitos com impacto político.
Pelo que o senhor diz, os assentamentos são territórios livres.
Pelo que o senhor diz, os assentamentos são territórios livres.
Sim. Mais do que isso: são quase santuários impenetráveis para o poder público. São repúblicas onde tem mais força a lei do MST do que as leis gerais do País, que valem para todos os outros cidadãos. O pior é que estão se transformando em locais de homiziamento de marginais, de bandidos. Não há mais como negar isso. A situação só vai mudar quando mudar a política dos governadores, facilitando a ação da PM e impedindo a formação dessas repúblicas do MST.
Acontece que o Lula sempre foi aliado do MST, e continua sendo, só que agora apenas por baixo dos panos, nunca às claras para não ficar evidente mais uma forma de apoio ao terrorismo feito pelo PT.
Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse que é ilegal o financiamento público de movimentos que cometem ato ilícito e cobrou providências do Ministério Público.
Se o ministro Gilmar Mendes continuar cobrando, quem sabe algo seja feito. O governo com certeza vai abafar, mas vai continuar mandando dinheiro para esses militantes, afinal eles precisam de cabos eleitorais para 2010 e não podem se indispor com um grupo tão grande quanto o MST, mesmo que seja à custa de vidas inocentes e atos ilegais. Mas o governo não se importa com a ilegalidade, porque o governo Lula é soberano, a lei é que está errada. Tarso Genro passa por cima da lei concedendo asilo à um terrorista, Lula passa por cima da lei antecipando a campanha eleitoral de Dilma, pagando mensalão à deputados, distorcendo informações sobre gastos públicos, utilizando a Petrobras para financiar o PT, etc...
É isso, estamos num ciclo vicioso que poderá começar à acabar, quem sabe, em 2010.
Acontece que o Lula sempre foi aliado do MST, e continua sendo, só que agora apenas por baixo dos panos, nunca às claras para não ficar evidente mais uma forma de apoio ao terrorismo feito pelo PT.
Na semana passada, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Gilmar Mendes, disse que é ilegal o financiamento público de movimentos que cometem ato ilícito e cobrou providências do Ministério Público.
Se o ministro Gilmar Mendes continuar cobrando, quem sabe algo seja feito. O governo com certeza vai abafar, mas vai continuar mandando dinheiro para esses militantes, afinal eles precisam de cabos eleitorais para 2010 e não podem se indispor com um grupo tão grande quanto o MST, mesmo que seja à custa de vidas inocentes e atos ilegais. Mas o governo não se importa com a ilegalidade, porque o governo Lula é soberano, a lei é que está errada. Tarso Genro passa por cima da lei concedendo asilo à um terrorista, Lula passa por cima da lei antecipando a campanha eleitoral de Dilma, pagando mensalão à deputados, distorcendo informações sobre gastos públicos, utilizando a Petrobras para financiar o PT, etc...
É isso, estamos num ciclo vicioso que poderá começar à acabar, quem sabe, em 2010.
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