Em tempos de crise, a Câmara dos Deputados prepara a segunda etapa da reforma dos apartamentos funcionais, cuja menor proposta global de concorrência é de R$ 44 milhões. Trata-se de um custo médio de R$ 366 mil por apartamento.
A compra de 120 banheiras de hidromassagem, com aquecedor, deve gerar despesas aproximadas em R$ 300 mil. Há também a previsão de peças como chuveiros (valor estimado em R$ 1,26 mil por unidade), trituradores de resíduos (R$ 1,36 mil), cubas de aço inox (R$ 1 mil) e assentos removíveis para banho, linha conforto (R$ 2 mil).
Os apartamentos funcionais ficam à disposição dos parlamentares em Brasília. O índice de ocupação dos imóveis está abaixo de 50% há dois anos. De acordo com pesquisa publicada na edição desta quarta-feira do jornal Correio Braziliense, a baixa taxa de ocupação gerou um desperdício de R$ 109 milhões no período.
Comento:
Pois é pessoal, só no Brasil vemos este tipo de coisa. O mais revoltante não é o gasto, se é necessário, tudo bem que se faça. O que mais me intriga é que o valor de R$ 44 milhões deveria ser suficiente para derrubar o prédio e construir um novo, talvez até com o dobro do tamanho, não fossem os luxos desnecessários citados acima.
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