quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

PT Apóia Oficialmente o terrorismo

07 de janeiro de 2009

Do Observatório de Inteligência

Repercute no país e no exterior a manifestação do Partido dos Trabalhadores descaracterizando o direito de defesa nacional de Israel e se posicionando a favor do Hamas, diante do atual conflito em Gaza.

O partido do presidente da república, maculado pela sua simpatia a extremistas de toda ordem, colecionador de fatos imorais na condução da administração pública, principal aparelhador do Governo e vinculado ao Foro São Paulo, este integrado por organizações narco-guerrilheiras e terroristas, confirma seu espírito venal e de abutre ao transformar os cadáveres de Gaza em carniça ideológica para agitação e propaganda internacional.


Berzoini, presidente do PT: texto revela o pensamento insano do partido do presidente da república.
A sociedade judaico-cristã não pode esquecer o "21 de Setembro", marco de profundas e contínuas reflexões para a salvaguarda da civilização, permanente vigília e ação em busca da compreensão e paz social das nações.

O PT, com suas rompantes manifestações de marketing político, exibe a insanidade mental e espiritual de seus dirigentes, esquecendo que a URSS não mais existe e que Cuba não é, nem nunca foi, exemplo de democracia e liberdade.

Segue o manifesto do PT, na íntegra, bem como as cartas entregues aos embaixadores de Israel e da Palestina, no Brasil, por parlamentares do PT e PCdoB.

PT condena ataques criminosos

Os ataques do exército de Israel contra o território palestino, que já causaram milhares de vítimas e centenas de mortes, além de danos materiais, só podem ser caracterizados como terrorismo de Estado.

Não aceitamos a "justificativa" apresentada pelo governo israelense, de que estaria agindo em defesa própria e reagindo a ataques.

Atentados não podem ser respondidos através de ações contra civis. A retaliação contra civis é uma prática típica do exército nazista: Lídice e Guernica são dois exemplos disso.

O governo de Israel ocupa territórios palestinos, ao arrepio de seguidas resoluções da ONU. Até agora, conta com apoio do governo dos Estados Unidos, que se realmente quiser tem os meios para deter os ataques.

Feitos sob pretexto de "combater o terrorismo", os ataques de Israel terão como resultado alimentar o ódio popular e as fileiras de todas as organizações que lutam contra os EUA e seus aliados no Oriente Médio, aumentando a tensão mundial.

O Partido dos Trabalhadores soma sua voz à condenação dos ataques que estão sendo perpetrados pelas forças armadas de Israel contra o território palestino e convoca seus militantes a engrossarem as manifestações contra a guerra e pela paz que estão sendo organizadas em todo o Brasil e no mundo.

O PT reafirma, finalmente, seu integral apoio à causa palestina.

Ricardo Berzoini
Presidente nacional do PT
Valter Pomar
Secretário de Relações Internacionais do Partido dos Trabalhadores


Nota de repúdio da comunidade Judaica ao manifesto do PT

A Federação Israelita do Estado de São Paulo, entidade que representa a comunidade judaica do referido estado, recebeu com indignação a nota do Partido dos Trabalhadores (PT) relativa ao conflito no Oriente Médio.

Em primeiro lugar, jamais este partido se manifestou contra os ataques do grupo terrorista Hamas contra o território israelense, que acontecem há anos, inclusive durante o cessar-fogo, que jamais foi respeitado por esta milícia. Jamais este partido se manifestou contra o assassinato de 400 civis em apenas dois dias no Congo, nem com a "limpeza étinica" que vitimou mais de 100 mil pessoas em Darfur.

Israel, como um país soberano tem todo o direito de se defender de ataques terroristas. Israel não atacou os palestinos. O sul de Israel vem sendo quase ininterruptamente bombardeado pelos Hamas há 7 anos e o Exército não tem respondido para evitar congelar os progressos nos acordos de paz realizados com a Autoridade Palestina (oposição do Hamas).

Israel retirou-se da Faixa de Gaza há 3 anos num gesto de paz e os ataques pioraram, pois o Hamas ficou mais próximo da fronteira israelense. Após uma breve trégua utilizada pelo Hamas para se fortalecer e se armar, os ataques palestinos se intensificaram.

Nestas circunstaâncias, Israel iniciou o contra-ataque atual para evitar os lançamentos de mísseis. Qualquer país no mundo faria o mesmo para se defender, no entanto, todos condenam Israel com o termo "Nazistas" ou "Massacre" num claro jogo sujo e baixo de desinformação e manipulação.

Convocar seus militantes a se manifestarem causando a importação do conflito é um erro crasso. O PT, como partido que governa este país, em seus 30 anos de existência deveria se preocupar mais em contribuir para um processo de paz duradouro e eficaz na região ao invés de jogar gasolina em uma história que desconhece.

FISESP - Federação Israelita do Estado de S. Paulo
São Paulo, 6 de janeiro de 2008

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